quarta-feira, 4 de setembro de 2013

O passar das horas

É de manhã, e o nascer de um novo dia inspira planos a longo prazo;
De repente está planejada toda a carreira, família e até mesmo a aposentadoria tranquila em um sitio cheio de arvores e até um riacho.
 O sol vai mudando de posição no céu e a temperatura alta já marca o ritmo mais urgente;
As tarefas do dia, os prazos do mês, tudo pra agora, urgência define essas horas.
 Pausa para o almoço, conversas risos e não pensar em nada.
 A tarde passa em um ritmo antagônico: lenta, porem tão sutil que vai sem que se note de fato;
Leva com ela as tarefas, os prazos, as urgências e emergências.
 O sol se foi, o transito não;
A volta pra casa demora o mesmo tempo, porém sempre mais do que era planejado.
Após colocar os pés no chão, tomar um banho longo e fazer uma refeição, chegam os companheiros de noites anteriores;
Os senões; os “e se...”; questionamentos, os mesmos de sempre,
Mas nesta noite, as respostas vieram um pouco após, simplificando tudo, desmistificando as mais variadas teorias do caos formadas aleatoriamente.
 E assim o dia acaba levando com ele todos os seus fardos e deixando um pouco de seus alívios.

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